Festival europeu de artes performativas decorreu no Porto e contou com participação turca
Durante três dias a cidade do Porto acolheu acções de rua relacionadas com artes visuais, dança, música e teatro de artistas vindos de toda a Europa.
Entre quinta-feira e Sábado (10 a 12 de Abril de 2008), o Porto recebeu a primeira edição do “AdA – Festival em Acção”, um festival internacional de artes de rua, que trouxe mais de 30 acções performativas de 48 jovens artistas de vários países europeus: Áustria, Espanha, Eslováquia, França, Itália, Holanda, Polónia, Suíça e Turquia.
Num percurso itinerante, que incluiu lugares-chave da cidade como a Praça da Batalha, Praça da Liberdade, Jardins do Palácio de Cristal, Praias na Foz e lugares na Ribeira, os artistas interagiram com o público através de intervenções performativas e visuais nas áreas das artes visuais, dança, música e teatro.
O “AdA – Festival Europeu em Acção” é uma iniciativa da Yellow Road, uma associação cultural fundada por antigos alunos da Faculdade de Belas Artes da UP (FBAUP). A ideia é levar o festival a outras cidades europeias nas próximas edições.
Entre quinta-feira e Sábado (10 a 12 de Abril de 2008), o Porto recebeu a primeira edição do “AdA – Festival em Acção”, um festival internacional de artes de rua, que trouxe mais de 30 acções performativas de 48 jovens artistas de vários países europeus: Áustria, Espanha, Eslováquia, França, Itália, Holanda, Polónia, Suíça e Turquia.
Num percurso itinerante, que incluiu lugares-chave da cidade como a Praça da Batalha, Praça da Liberdade, Jardins do Palácio de Cristal, Praias na Foz e lugares na Ribeira, os artistas interagiram com o público através de intervenções performativas e visuais nas áreas das artes visuais, dança, música e teatro.
O “AdA – Festival Europeu em Acção” é uma iniciativa da Yellow Road, uma associação cultural fundada por antigos alunos da Faculdade de Belas Artes da UP (FBAUP). A ideia é levar o festival a outras cidades europeias nas próximas edições.
Praças da cidade foram palco das mais variadas acções
Michaela Depetris, estudante de Belas Artes italiana, abriu o festival em plena Praça da Batalha, numa actuação em que construiu uma pirâmide de 40 cadeiras durante o tempo de um café subir na cafeteira. Sempre que o café se fazia cheirar, a italiana desfazia a construção, preparava uma nova cafeteira e voltava a construir.
As intervenções artísticas seguiram na Praça da Batalha, captando a atenção daqueles que por ali passavam. Foi o caso de “A Máquina do Sexo”, da Portuguesa Maria João Floxo: de forma artística, juntou um grupo de muitas mulheres, numa mistura de movimentos e sons associados ao sexo.
Sirin Kocak, uma artista estudante de cerâmica, veio da Turquia para transmitir ao público uma mensagem de esperança, através de uma performance com balões. No Campo Mártires da Pátria, em frente à cadeia da Relação, Sirin reuniu dezenas de balões de várias cores, convidando as pessoas a escreverem desejos nos mesmos. No final, soltou os balões, um a um - o momento representava a realização dos desejos. “A mensagem é sobre esperança, porque vejo um mundo muito triste quando olho em meu redor”, contou Sirin Kocak. "Quero convidar as pessoas a pedirem boas coisas para si próprias e para o mundo”, confessou.
“Playing Artists” foi a acção performativa da Portuguesa Manuela São Simão, na qual um grupo de quatro artistas tornou possível a elaboração de uma exposição colectiva, que teve como mensagem “o elogio à auto-suficiência artística”.
Na Praça dos Leões e em cerca de 45 minutos, os artistas montaram a estrutura da “simbólica” galeria da exposição e “inauguraram-na” no final.
Festival vive da interacção com o público
Através de intervenções performativas e visuais relacionadas com as mais diversas áreas artísticas, a interacção com o público foi sempre uma constante e um objectivo importante dos artistas. “A nossa experiência ensinou-nos que é importante virarmo-nos para o público e mostrarmos às pessoas o que é a nossa actividade artística”, contou Mariana Ribeiro, da organização do festival.
A responsável explicou que “uma das mensagens deste festival é incentivar as pessoas a serem mais livres, a comunicarem e interagirem mais” e que “não sejam tão individualistas, o que vem acontecendo cada vez mais nos nossos dias”. “Somos um grupo de pessoas que, apesar de terem apresentações individuais, necessitam da interacção com o público e da ajuda dos colegas artistas”, diz.
Actividades paralelas às acções de rua
Para além das acções performativas de rua, durante o festival houve ainda lugar para uma conferência intitulada “Past/Action/Cut!”, em que foram debatidos temas relacionados com as artes performativas e os novos media, que decorreu na reitoria da UP.
O trabalho dos artistas pôde também ser visitado na exposição “Action in the box" presente na galeria do bar Plano B, que procurou explorar temas como “a relação entre a acção directa e a sua existência no mundo digital” e a “relação entre espaços informais para performance e o espaço das instituições culturais”, como galerias e teatros.
(Fonte: Jornalismo Porto Net)
Para além das acções performativas de rua, durante o festival houve ainda lugar para uma conferência intitulada “Past/Action/Cut!”, em que foram debatidos temas relacionados com as artes performativas e os novos media, que decorreu na reitoria da UP.
O trabalho dos artistas pôde também ser visitado na exposição “Action in the box" presente na galeria do bar Plano B, que procurou explorar temas como “a relação entre a acção directa e a sua existência no mundo digital” e a “relação entre espaços informais para performance e o espaço das instituições culturais”, como galerias e teatros.
(Fonte: Jornalismo Porto Net)
Sem comentários:
Enviar um comentário