Azulejos de Iznik em exposição no Museu da Fundação Calouste Gulbenkian
Uma exposição com 171 peças em azulejo provenientes da Ásia central à Europa ocidental, percorrendo mais de 2.500 anos de História, abriu ao público no dia 25, no museu da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
"O Brilho das Cidades - A Rota do Azulejo" dá título a esta exposição, que ficará patente até 26 de Janeiro de 2014, na sala de exposições temporárias, com curadoria do director do museu, João Castel-Branco Pereira, e Alfonso Pleguezuelo, professor catedrático da Universidade de Sevilha.
A mostra irá apresentar um núcleo de cerâmica Iznik, oriundo da Turquia, que integra a colecção do Museu Gulbenkian, lado a lado com obras maiores de países como o Irão, Síria, Egipto, Tunísia, França, Itália, Espanha, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Alemanha e Portugal. Cerca de 30 peças da exposição, segundo a organização, são azulejos portugueses.
A exposição compreende cinco núcleos temáticos que juntam obras de variada procedência geográfica e que revelam afinidades nas abordagens no fabrico e uso do azulejo, apesar de diferenças de natureza social, política, religiosa e cultural.
Entre as instituições internacionais que cederam obras para esta mostra estão o Museu do Louvre, o Museu d'Orsay, o Museu de Artes Decorativas, o Museu do Quay Branly e o Centro Pompidou, (Paris), o Museu Nacional de Cerâmica (Sèvres), o Museu Nacional da Renascença (Écouen).
Além das peças do Museu Gulbenkian, estarão incluídas obras de outros museus portugueses: Museu Nacional de Machado de Castro, em Coimbra, do Museu Nacional do Azulejo, Museu de Artes Decorativas Portuguesas - Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, Museu Bordalo Pinheiro e Museu da Cidade (Lisboa). Também o Museu de Alberto Sampaio, em Guimarães, o Museu de Évora, o Museu de Lamego, o Museu Municipal de Faro, a Colecção Berardo, bem como outras colecções particulares, cederam peças para esta exposição.
(Fonte: Lusa / Diário Digital)