Cinema turco na abertura do 23.º Festroia
O 23.º Festroia (Festival Internacional de Cinema de Setúbal), que apresenta este ano 165 filmes de 46 países, abriu no dia 1 de Junho no Fórum Municipal Luísa Todi, com um tributo a Mário Ventura, o fundador deste evento, falecido no ano passado.
Após a homenagem, subiram ao palco vários convidados para a atribuição do Golfinho de Cristal à cinematografia espanhola, este ano, em destaque no Festroia, com o apoio do Instituto da Cinematografia e das Artes Audiovisuais (ICAA) e da Embaixada de Espanha.
Abriram a programação um conjunto de cinco curtas-metragens intitulado "Invisível", em estreia nacional, produzido pelo actor espanhol Javier Bardem e realizado por Isabel Coixet, Fernando Léon, Mariano Barroso, Javier Corcuera e Wim Wenders. Na segunda sessão, dedicada ao cinema espanhol, seguiu-se a antestreia de "Alatriste", filme realizado por Agustín Díaz Yanez, baseado na obra "Capitão Alatriste", escrita por Arturo Pérez-Reverte. Esta longa-metragem conta com as interpretações de Viggo Mortensen, Eduardo Noriega, Elena Anaya, Javier Câmara e Unax Ugalde.
Paralelamente, no Auditório Municipal Cinema Charlot arrancou, às 21h30, a secção Panorama com a exibição da curta-metragem "A Minha Mãe Aprende Cinema", de Nesimi Yetik, uma produção da Turquia.
Seguiu-se "A Rapariga Morta", da secção competitiva Independentes Americanos, um filme de Karen Monsrieff, e a fechar, a partir da meia-noite, foi apresentado "O Anjo Azul", de Josef Von Sternberg, um dos clássicos do cinema alemão, também em destaque neste certame.
Além dos filmes em competição, que estão em apreciação perante o júri e que englobam as secções de homenagem ao cinema espanhol e ao cinema clássico alemão, o Festroia exibe durante os dez dias do festival uma mostra dedicada ao realizador Billy Wilder, e várias outras secções: Curtas Europeias, Escolas de Cinema, EFA - Academia Europeia de Cinema - Prémios UIP, Cinema Português do Ano e Panorama.
A homenagem a Mário Ventura estende-se a uma exposição fotográfica e à projecção diária de um documentário com imagens recolhidas ao longo dos anos do Festroia, ambas na Biblioteca Pública Municipal.
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