quinta-feira, 31 de julho de 2014

Exposição "Almas Gémeas: Istambul e Lisboa" do artista turco Devrim Erbil no Palácio Nacional da Ajuda

Exposição "Almas Gémeas: Istambul e Lisboa"
1 de Julho a 31 de Julho

 
 
Devrim Erbil realizou mais de trezentas exposições individuais na Turquia e os seus trabalhos estão representados em vários museus turcos e em colecções de museus internacionais. Representou a Turquia na Bienal de Veneza, na Bienal de São Paulo entre outras.
A exposição é organizada pela Embaixada da República da Turquia e pelo Palácio Nacional da Ajuda.
 
“Istambul é a costa leste, enquanto Lisboa é a costa oeste da Europa.
Ambas as cidades têm muitas características comums em termos de estruturas históricas, culturais e urbanas.
Elas são, em muitos aspectos, como gémeas.
Enquanto Istambul é banhada pelas cores da luz de leste, Lisboa, conhecida pela sua luz, abre-se ainda mais para Ocidente e torna-se o transportador de uma palete de cores iluminadas.
O nome da minha exposição Almas Gémeas: Istambul e Lisboa é inspirado por essa afinidade.
O vermelho da bandeira verde e vermelha Portuguesa é o tom comum das bandeiras dos dois países.
Existe uma regra de ouro na harmonia das cores: as cores contrastantes também se complementam.
Tentei retratar Istambul e Lisboa através do prisma da polaridade verde e vermelha como no dilema preto e branco...
Assim o amor e a paz entre os dois países podem ter uma raiz mais profunda e assim a arte pode contribuir para a paz”.
 
Devrim Erbil
 
(Fonte: Palácio Nacional da Ajuda)

domingo, 20 de julho de 2014

Sons da Anatólia e do Bósforo em Porto Covo

 
Como era esperado, os dois primeiros dias de Festival Músicas do Mundo, em Porto Covo, ficarão na memória pela magnífica sessão de encontro entre a cultura persa e a anatoliana, vinda de Kayhan Kalhor e Erdal Erzincan. Dois instrumentos de cordas em diálogo, capazes de calar uma larga parte do largo principal.
 
Há toda uma vida dentro do kamancheh de cada vez que Kayhan Kalhor o toca. Inscrito numa milenar tradição da cultura persa, Kalhor pertence a uma linhagem de músicos para quem a execução do instrumento demora toda uma vida a aprimorar e cujo processo de aprendizagem nunca se esgota, preferencialmente através de um contacto diário com o seu mestre. Por isso, quando ouvimos este aparentado do violino, de aparência frágil e apoiado no chão, na vertical, com o músico ajoelhado como que humildemente prostrado perante a sua grandeza, há toda uma vida a soltar-se das suas cordas, num emaranhado de notas que mesmo no lotado Largo Marquês de Pombal (Porto Covo), em fim-de-semana de arranque do FMM Sines com concertos gratuitos (rodeados de restaurantes, geladarias e roulottes de farturas e cerveja), há largas centenas de pessoas num respeitoso e profundo silêncio que é, antes de mais, um respeito por si mesmas.
 
Erzincan não é mera figura decorativa, note-se. É ele que no baglama (parente do alaúde) vai servindo de contraponto e disputando num equilíbrio sublime o primado melódico a cada momento, numa virtuosa troca de melodias em que, às tantas, é quase impossível separar os dois instrumentos, como se bailassem fundidos um no outro. Tudo isto resulta, seguindo a mesma lógica da vida inteira dedicada ao kamancheh, numa busca de beleza que leva todo o concerto a desenvolver. Do início contemplativo em que Kalhor e Erzincan parecem acabados de ser apresentados, abordando a música com alguma cerimónia, os dois passam progressivamente para uma contagiante sucessão de melodias entrelaçadas a partir de uma execução técnica soberba, como que puxando o público cada vez mais para o centro gravitacional da sua sedução musical. E a prova de que uma música exigente, num contexto de concerto gratuito ao ar livre, pode ser arriscada mas também capaz de se impor, é a tremenda ovação em pé, com o público a manifestar-se ruidosamente e a saltar das cadeiras (quem as conseguiu) como que impelido por molas após 70 minutos de música ininterrupta. Foi como se costuma dizer dos segundos prévios a experiências próximas da morte – viu-se a vida toda a desfilar diante dos nossos olhos. Simplesmente, talvez tenha sido a vida de Kalhor e de Erzincan, exibida de forma hipnotizante.
 
Ao fim da tarde de sábado, o Largo Marquês de Pombal assistira ao israelita Istiklal Trio, formação de qanun, oud e percussões, cuja sonoridade aparece transcrita na perfeição no título de um dos seus temas: “Bluesphorus”. O estreito de Bósforo enquanto símbolo da transição entre Europa e Ásia e a vizinhança de Istambul, estando a música do trio repleta de referências à música clássica turca; os blues como chave para a proposta de modernização que chega sobretudo por via de Yaniv Taichman, que ataca frequentemente o instrumento como se tivessem acabado de lhe tirar das mãos a guitarra eléctrica onde tocava Led Zeppelin e Metallica e substituído por um oud abordado com essas referências de hard rock evoluídas a partir de matrizes blues. Num concerto que vinga, antes de mais, pelos recursos técnicos de Ariel Qassis no qanun, ficaria patente também o facto de a música nunca ser apenas a música num festival como o FMM, representando povos e culturas.

(Fonte: Público)

sábado, 19 de julho de 2014

Erdal Erzincan actua hoje no Festival Músicas do Mundo


Erdal Erzincan actua hoje no Festival Músicas do Mundo, em Porto Covo, e partilhará o palco com Kayhan Kalhor, músico iraniano. 

Turquia no Festival Internacional de Folclore de Alcanena

A vigésima sétima edição do Festival Internacional de Folclore irá realizar-se em Alcanena, no próximo dia 24 de Julho a partir das 21 horas, na Praça 8 de Maio. O certame tem actuações previstas de dos ranchos folclóricos de Gouxaria, Bombarral, Covão do Coelho e a actuação do grupo do Jogo do Pau do Espinheiro. Além disso, actuarão grupos oriundos da Índia, Turquia e Uruguai.

O evento terá início com um desfile dos grupos participantes, que partirá da Escola Secundária de Alcanena até à sua recepção junto ao edifício da Câmara Municipal, onde posteriormente irão actuar.

Esta iniciativa, integrada nas comemorações do centenário do concelho, é promovida pela Câmara Municipal de Alcanena e tem entrada livre.
 
(Fonte: O Mirante)

Turquia em Barcelos no Festival de Folclore Rio

O Festival de Folclore Rio, promovido pelo Grupo Folclórico de Barcelinhos, volta a maravilhar Barcelos pelo 34.º ano consecutivo. Nesta edição participam nove grupos: o Grupo anfitrião, um grupo do Equador (Coniburo Cultural), Argentina (Comp. Argentina de Arte Folklorico), Espanha (L’Enguedeyu), França (Le Quadrille Occitan), Itália (Sbandieratori Ducato Caetani), Rússia (Folk Russian Comp. Kamushka), Turquia (Hay-Fem) e África do Sul (Asibuye Emasisweni Taxido).
Com esta selecção, o Festival do Rio faz aumentar para perto de 80 o número de países que já participaram nas suas 34 edições, destacando-se, este ano, a estreia da Argentina, Equador e África do Sul.

O Festival de Folclore Rio é dos mais importantes entre os nove que se realizam em Portugal no âmbito do CIOFF (Conselho Internacional de Organização de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais), organismo internacional que supervisiona a qualidade deste e de outros festivais.
Cativar o interesse de grupos folclóricos de qualidade em todo o mundo para participar neste Festival é, aliás, a principal preocupação da organização, que vê neste evento um momento importante de enriquecimento cultural, quer dos grupos forasteiros, quer da população em geral.

De facto, o espectáculo de gala (dia 2 de Agosto) que se realiza no palco montado na margem esquerda do Cávado, em Barcelinhos, junto à Ponte Medieval, e as actuações dos grupos nas suas digressões durante quase duas semanas permitem um intercâmbio cultural único, que é já uma marca deste Festival.

Na apresentação desta edição, Rodrigo Amaral, presidente da direcção do Grupo, salientou a vertente cultural e a presença de milhares de pessoas que habitualmente assistem ao espectáculo de gala e tal, como o director do Festival, Paulo Lopes, consideram decisivo o apoio da câmara municipal para a concretização deste grande evento folclórico.

Paulo Lopes diz que os grupos estrangeiros levam de Barcelos “uma boa imagem” e consideram que o Festival de Barcelinhos é dos melhores a nível internacional, graças não só ao acompanhamento e condições que o Grupo de Barcelinhos lhes dá, mas também pelo local onde se realiza o espectáculo de gala: a envolvente natural do rio Cávado e a envolvente do património histórico de Barcelos e de Barcelinhos.

A vereadora do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Barcelos, Elisa Braga, afirmou que o apoio do município a esta iniciativa é uma honra, destacando o esforço do Grupo de Barcelinhos em realizar todos os anos um evento cultural desta dimensão e beleza. Elisa Braga referiu-se ainda à importância do intercâmbio cultural proporcionado pelos grupos e pelo contacto com a população.

Para José Peixoto, presidente da junta de Barcelinhos, o Grupo Folclórico de Barcelinhos é um verdadeiro embaixador da freguesia, da cidade e do concelho de Barcelos, graças ao trabalho empenhado da associação.
 
(Fonte: Correio do Minho)

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Aguarelas da Turquia em Torres Vedras

Uma “onda” de actividades está a percorrer a zona de Santa Cruz através do programa Onda de Verão, organizado pela Câmara Municipal de Torres Vedras, estando prevista, até 10 de Agosto, a exposição de alguns dos trabalhos realizados no âmbito do 6.º Encontro Internacional de Aguarelas de Santa Cruz. 

Podem ser apreciadas aguarelas de Bénédicte Stef-Frisbey (França), Marie Paule Dupuis (Bélgica), Laurie Bréda (França), Paulo Marques (Portugal), Catherine De Rick (Bélgica), Mustapha Ben Lahmar (Marrocos), Ahmet Ogras (Turquia), Zenoviy Klymco (Ucrânia), Juan Valdini (Espanha), Salvador Ortz (Espanha), João André (Portugal), Eugen Gorean (Moldávia) e Maria Ermelinda Sousa Lopes (Portugal).

Mostra de Aguarelas do 6.º Encontro Internacional de Aguarelas de Santa Cruz | Espaço Aguarela (antigo Posto de Turismo de Santa Cruz, situado na Rua António Fig. Rêgo).

(Fonte: Local.pt)

terça-feira, 15 de julho de 2014

7Sóis.Mythos.Orkestra no Festival Sete Sóis Sete Luas

O Festival Sete Sóis Sete Luas continua a aquecer a Fábrica da Pólvora de Barcarena. Na próxima sexta-feira, 18 de Julho, atua a 7SÓIS.MYTHOS.ORKESTRA (França, Portugal, Itália, Turquia), às 22H00.

7Sóis.Mythos.Orkestra é o nome da criação artística original do Sete Sóis Sete Luas, surgida do trabalho conjunto de seis prestigiosos músicos – André Santos (guitarra) e Luzia Vieira (contrabaixo), de Portugal, Daniel Solia (bateria e percussões), de França, Murat Ertel (voz, saz e teremin), da Turquia, Francesca Incudine (voz e percussões), da Sicília, e Patrizio Castiglia (violino), da Toscânia – que partilham tradições culturais e criam temas musicais inéditos que testemunham o entendimento e a cooperação entre diferentes culturas.

Este Festival é promovido por uma Rede Cultural de 33 cidades de 13 Países: Brasil, Cabo Verde, Croácia, Eslovénia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal, Roménia e Tunísia. Tem como principal objetivo o diálogo intercultural através da realização de projetos de música popular e de artes plásticas, com a participação de grandes figuras da cultura mediterrânica e atlântica. 

O FSSSL surge pela primeira vez em Oeiras no ano de 2000 e encontrou na Fábrica da Pólvora de Barcarena um dos seus palcos mais importantes a nível internacional, beneficiando das excelentes condições logísticas e da participação de um público fidelizado.
 
(Fonte: Local.pt)